terça-feira, 22 de julho de 2008

O Tamanco

O Tamanco

Apenas mais um dia...
Vou pra padaria...
Meu olhar sonolento
meus passos seguia
Num dado momento escuto um som:
Toc! Toc! Toc...!
Um som ritmado que me chama atenção
Era uma loira
De um metro e oitenta
Com seios bem fartos
Em forma de penca
cabelos brilhantes
Ate a cintura
pensei cá comigo
"Óh Deus, que loucura!
É muita beleza
Em tanta formosura"
Suas pernas bailavam
apoiadas nos pés
os pé tão bem feitos
As unhas brilhantes
Tais quais diamantes
Por sobre um tamanco
Do tal toc! Toc!

Mas fiquei bem triste
Pelo que aconteceu
Ela pisou em falso...

A linda caiu
E seu tamanco quebrou
Sentada no chão
A loira chorou
Eu me aproximei
E disse cortez:
"Não chore querida
Sem desespero
Consertarei seu tamanco
Pois sou sapateiro
Quanto ao pagamento
Não quero dinheiro
Quero só ouvir
Toc! Toc!
No resto da minha vida
O dia inteiro”

Isaías Gresmes 15/07/2008

Um comentário:

  1. Interessante esse poema. Acredito que a loira seja a filha do padeiro, rerere.
    Aprecio bastante esse estilo de poesia, leve e bem humorado.

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