SOU ROSA
Quando ele me deixou
Pensei que era o meu fim
Aquele olhar de desprezo
Causou feridas em mim
Mas, de flor, só tenho o nome
Sou Rosa, mas não é qualquer homem
Que vai me despetalar
Sou flor de aroeira
Sou cacho na figueira
Pra me ter, tem que me escalar
Mas não vem com brincadeira
Pois, senão na minha ladeira
Eu vou lhe derrubar
Sou flor sim, Rosa é meu sobrenome
E não vai ser qualquer homem
Que vai me despetalar
Meu perfume é adocicado
O meu corpo é delicado
Mas minha alma é guerreira
Sou Rosa, sou mulher
Sou mãe, simbolizo a perpetuação
Sou flor, que antecede o fruto
No meu ventre dorme a semente
E o amor vive em meu coração
Isaías Gresmés 25/04/2009
Criei este espaço com o intuito de expor meu trabalho. Sinta-se em casa amigo. OBSERVAÇÃO: NÃO SE ESQUEÇA DE DEIXAR UM COMENTÁRIO. PRECISO DA SUA OPINIÃO, POIS ELA É MUITO IMPORTANTE PARA O MEU CRESCIMENTO LITERÁRIO. OBRIGADO.
sábado, 25 de abril de 2009
Aqui meu amigo e poeta Rui Tavares, analisa um soneto meu:
OLÁ AMIGO RUI
VOCÊ FARIA A GENTILEZA DE ANALISAR ESTE POEMA PARA MIM? OBRIGADO.
NOVO LAR
Em uma calçada encontrei um colar,
De fino cordel e simples labor,
Com uma letra “I” a se destacar,
E nela, um escrito era instigador:
“Dentro desta letra há uma instrução
A qual deverá cumpri-la direito.
No fim ganhará como premiação
A magia do amor que está no meu peito.”
Meia noite... confuso e ressabiado...
Dirigi-me então ao local combinado:
Uma velha e erma estação de trem...
Foi então que uma deusa surgiu do além,
Ofertando a mim um lindo sorriso:
Era o meu bilhete para o paraíso.
Isaías Gresmés 07/12/2008
RUI E L
Considerações sobre o Soneto:
NOVO LAR
De Isaias Gresmés
Isaias, como já disse anteriormente, não reúno as condições necessárias (técnicas)
para analisar um texto poético coforme o convencionalmente estabelecido em regras. Para
isso, seriam imprescindíveis conhecimentos de análise interna e externa do texto, morfo-
logia das palavras usadas, colocação dos substantivos, enfim, uma gama de fatores que,
técnicamente, devem aparecer e serem comentados, os quais, apesar de conhecê-los, não
sou gabaritado para usá-los.
Por esse motivo, limito-me a fazer algumas considerações sobre a forma como vivi o seu
belo Soneto.
Considerações:
Título: NOVO LAR
- Aparentemente, para quem lê rapidamente o texto, pode haver uma impressão de que o
mesmo não tem nada que o relacione com seu título, porém, na minha opinião (esclareço
no final)tem tudo e, até acho que foi um recurso usado pelo autor, para buscar o inte-
resse maior do leitor.
Em uma calçada encontrei um colar,
De fino cordel e simples labor,
Com uma letra “I” a se destacar,
E nela, um escrito era instigador:[...]
- Aqui, o autor inicia o Soneto usando o verbo "encontrar" na primeira pessoa do singu-
lar e no tempo pretérito perfeito "eu encontrei", portanto colocando-se como personagem que
vivenciou a narrativa poética. Encontrou o quê? - Um colar feito com trabalho simples, pro-
vavelmente artesanal, onde se destaca a letra "I" (inicial do nome do autor) e, nessa letra,
há um escrito que chama a atenção dele (o autor). Essa estrofe é, no meu entender, uma corre-
ta e clara introdução ao assunto (tema) que será abordado no desenvolvimento do texto poéti-
co.
“Dentro desta letra há uma instrução
A qual deverá cumpri-la direito.
No fim ganhará como premiação
A magia do amor que está no meu peito.”[...]
- Começa aqui o desenvolvimento do texto, com a citação do conteúdo do escrito, o qual
diz que, dentro da letra "I" há uma instrução que deve ser cumprida na íntegra pelo perso-
nagem. Fala, também, que após cumprida essa missão, o prêmio será a magia do amor que está
no peito, obviamente, de quem escreveu a instrução. O autor coloca os versos dessa estrofe
entre aspas, dessa forma destacando essa parte do texto, dentro do conteúdo geral do Sone-
to, o que denota a sua importância na narrativa. Porém, sem esclarecer, ainda, qual seriam
as iniciativas que o personagem deveria adotar a seguir, visando cumprir a instrução conti-
da na letra "I" do colar, o que, penso eu, desperta o interesse para o restante da leitura.
Meia noite... confuso e ressabiado...
Dirigi-me então ao local combinado:
Uma velha e erma estação de trem...[...]
- Neste primeiro terceto o autor começa a executar e, consequentemente, dar conhecimento
ao leitor do teor da missão que deveria cumprir. Nota-se que esta, tem cunho misterioso, até
mesmo tétrico, pois deve ser cumprida num lugar ermo, (uma velha estação de trem) num horário
tido como assustador, à meia noite! Apesar de receoso e ressabiado (provavelmente por experi-
ências anteriores) o personagem segue firme na decisão de cumprir o que lhe foi solicitado.
Foi então que uma deusa surgiu do além,
Ofertando a mim um lindo sorriso:
Era o meu bilhete para o paraíso.
- Aqui, neste terceto, como corretamente deve ser, o arremate do Soneto, perfeito, exu-
berante! o encontro do autor com a entidade que ele considerou como uma Deusa vinda do além,
que, com esplendoroso sorriso, entregou-lhe o bilhete para o paraíso. (No meu entendimento,
para o NOVO LAR).
COMENTÁRIO:
- Sem dúvidas é um belo soneto! Uma análise correta, além dos ítens que já observei acima,
deveria observar métrica, rítmo, fluência de leitura e etc... dos quais me omiti pelo mo-
tivo já citado. Quanto a minha interpretação final, ou seja, o que eu entendi, como li e
vivi o texto:
- Tive a nítida impressão,após ler e reler o texto, que o autor viveu realmente essa expe-
riência, que não foi mera imaginação do Poeta, (logicamente com alguns brilhos poéticos),
que o colar, a velha estação de trem, a entidade que lhe sorriu, tem muito, para não dizer
tudo, com uma vida melhor, com novas perspectivas a partir daquela meia noite (não sei se
o horário é real ou está entre os "brilhos" que falei), enfim, com a tranquilidade, a paz
e o amor de um NOVO LAR!
Parabéns Isaías! Na minha modesta avaliação NOVO LAR é um excelente soneto.
Rui E L Tavares.
VOCÊ FARIA A GENTILEZA DE ANALISAR ESTE POEMA PARA MIM? OBRIGADO.
NOVO LAR
Em uma calçada encontrei um colar,
De fino cordel e simples labor,
Com uma letra “I” a se destacar,
E nela, um escrito era instigador:
“Dentro desta letra há uma instrução
A qual deverá cumpri-la direito.
No fim ganhará como premiação
A magia do amor que está no meu peito.”
Meia noite... confuso e ressabiado...
Dirigi-me então ao local combinado:
Uma velha e erma estação de trem...
Foi então que uma deusa surgiu do além,
Ofertando a mim um lindo sorriso:
Era o meu bilhete para o paraíso.
Isaías Gresmés 07/12/2008
RUI E L
Considerações sobre o Soneto:
NOVO LAR
De Isaias Gresmés
Isaias, como já disse anteriormente, não reúno as condições necessárias (técnicas)
para analisar um texto poético coforme o convencionalmente estabelecido em regras. Para
isso, seriam imprescindíveis conhecimentos de análise interna e externa do texto, morfo-
logia das palavras usadas, colocação dos substantivos, enfim, uma gama de fatores que,
técnicamente, devem aparecer e serem comentados, os quais, apesar de conhecê-los, não
sou gabaritado para usá-los.
Por esse motivo, limito-me a fazer algumas considerações sobre a forma como vivi o seu
belo Soneto.
Considerações:
Título: NOVO LAR
- Aparentemente, para quem lê rapidamente o texto, pode haver uma impressão de que o
mesmo não tem nada que o relacione com seu título, porém, na minha opinião (esclareço
no final)tem tudo e, até acho que foi um recurso usado pelo autor, para buscar o inte-
resse maior do leitor.
Em uma calçada encontrei um colar,
De fino cordel e simples labor,
Com uma letra “I” a se destacar,
E nela, um escrito era instigador:[...]
- Aqui, o autor inicia o Soneto usando o verbo "encontrar" na primeira pessoa do singu-
lar e no tempo pretérito perfeito "eu encontrei", portanto colocando-se como personagem que
vivenciou a narrativa poética. Encontrou o quê? - Um colar feito com trabalho simples, pro-
vavelmente artesanal, onde se destaca a letra "I" (inicial do nome do autor) e, nessa letra,
há um escrito que chama a atenção dele (o autor). Essa estrofe é, no meu entender, uma corre-
ta e clara introdução ao assunto (tema) que será abordado no desenvolvimento do texto poéti-
co.
“Dentro desta letra há uma instrução
A qual deverá cumpri-la direito.
No fim ganhará como premiação
A magia do amor que está no meu peito.”[...]
- Começa aqui o desenvolvimento do texto, com a citação do conteúdo do escrito, o qual
diz que, dentro da letra "I" há uma instrução que deve ser cumprida na íntegra pelo perso-
nagem. Fala, também, que após cumprida essa missão, o prêmio será a magia do amor que está
no peito, obviamente, de quem escreveu a instrução. O autor coloca os versos dessa estrofe
entre aspas, dessa forma destacando essa parte do texto, dentro do conteúdo geral do Sone-
to, o que denota a sua importância na narrativa. Porém, sem esclarecer, ainda, qual seriam
as iniciativas que o personagem deveria adotar a seguir, visando cumprir a instrução conti-
da na letra "I" do colar, o que, penso eu, desperta o interesse para o restante da leitura.
Meia noite... confuso e ressabiado...
Dirigi-me então ao local combinado:
Uma velha e erma estação de trem...[...]
- Neste primeiro terceto o autor começa a executar e, consequentemente, dar conhecimento
ao leitor do teor da missão que deveria cumprir. Nota-se que esta, tem cunho misterioso, até
mesmo tétrico, pois deve ser cumprida num lugar ermo, (uma velha estação de trem) num horário
tido como assustador, à meia noite! Apesar de receoso e ressabiado (provavelmente por experi-
ências anteriores) o personagem segue firme na decisão de cumprir o que lhe foi solicitado.
Foi então que uma deusa surgiu do além,
Ofertando a mim um lindo sorriso:
Era o meu bilhete para o paraíso.
- Aqui, neste terceto, como corretamente deve ser, o arremate do Soneto, perfeito, exu-
berante! o encontro do autor com a entidade que ele considerou como uma Deusa vinda do além,
que, com esplendoroso sorriso, entregou-lhe o bilhete para o paraíso. (No meu entendimento,
para o NOVO LAR).
COMENTÁRIO:
- Sem dúvidas é um belo soneto! Uma análise correta, além dos ítens que já observei acima,
deveria observar métrica, rítmo, fluência de leitura e etc... dos quais me omiti pelo mo-
tivo já citado. Quanto a minha interpretação final, ou seja, o que eu entendi, como li e
vivi o texto:
- Tive a nítida impressão,após ler e reler o texto, que o autor viveu realmente essa expe-
riência, que não foi mera imaginação do Poeta, (logicamente com alguns brilhos poéticos),
que o colar, a velha estação de trem, a entidade que lhe sorriu, tem muito, para não dizer
tudo, com uma vida melhor, com novas perspectivas a partir daquela meia noite (não sei se
o horário é real ou está entre os "brilhos" que falei), enfim, com a tranquilidade, a paz
e o amor de um NOVO LAR!
Parabéns Isaías! Na minha modesta avaliação NOVO LAR é um excelente soneto.
Rui E L Tavares.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
AS MULHERS DA MINHA VIDA
AS MULHERES DAMINHA VIDA
A primeira, entre tantas
Que eu me apaixonei
Me tratou foi com descaso
E, por isso, então chorei
A segunda, ao contrário
Dessa eu nunca gostei
Fiquei com ela por ficar
E, seu amor, eu desprezei
A terceira, muito nova
Não me despertou paixão
Só quis conhecer seu corpo
E, assim, feri seu coração
Com a quarta, a mesma coisa
Dizia estar apaixonado
Pra, mais tarde, descartá-la
Num canto do meu passado
Com a quinta descobri
As delícias do prazer
Mas dela só quis o sexo
Não quis com ela viver
A sexta foi quem fisgou
Meu volúvel coração
Para ela eu disse sim
Mas, para mim, ela disse não
A sétima me fez pai
Com ela, sete anos vivi
Não me foi boa vivência
Pois ela não foi quem escolhi
Com a oitava fui pai também
Durante um tempo fui feliz
Mas foi na sexta mulher
Que meu amor fincou raiz
Hoje eu vivo sozinho
Relembrando meu passado
Fantasiando que algum dia
Eu possa amar e ser amado
As mulheres da minha vida
Ensinaram-me uma lição
Quem muito escolhe nesta vida
Só terá uma sombra pelo chão
Isaías Gresmés 20/04/2009
A primeira, entre tantas
Que eu me apaixonei
Me tratou foi com descaso
E, por isso, então chorei
A segunda, ao contrário
Dessa eu nunca gostei
Fiquei com ela por ficar
E, seu amor, eu desprezei
A terceira, muito nova
Não me despertou paixão
Só quis conhecer seu corpo
E, assim, feri seu coração
Com a quarta, a mesma coisa
Dizia estar apaixonado
Pra, mais tarde, descartá-la
Num canto do meu passado
Com a quinta descobri
As delícias do prazer
Mas dela só quis o sexo
Não quis com ela viver
A sexta foi quem fisgou
Meu volúvel coração
Para ela eu disse sim
Mas, para mim, ela disse não
A sétima me fez pai
Com ela, sete anos vivi
Não me foi boa vivência
Pois ela não foi quem escolhi
Com a oitava fui pai também
Durante um tempo fui feliz
Mas foi na sexta mulher
Que meu amor fincou raiz
Hoje eu vivo sozinho
Relembrando meu passado
Fantasiando que algum dia
Eu possa amar e ser amado
As mulheres da minha vida
Ensinaram-me uma lição
Quem muito escolhe nesta vida
Só terá uma sombra pelo chão
Isaías Gresmés 20/04/2009
sábado, 18 de abril de 2009
CONFISSÕES DE UM AMOR INTERGALÁCTICO
Confissão de um amor intergalático
Certo dia no passado,
Ela veio receosa
E sentou perto de mim,
Toda trêmula, nervosa.
Disse-me então, bem baixinho,
Que era meu seu coração.
Decidido e com jeito
Segurei a sua mão.
Não falei uma palavra.
Me virei e então parti...
Vinte anos se passaram...
E agora estou aqui.
A menina delicada,
Hoje é linda mulher.
Muito, muito emocionada,
Ainda jura que me quer.
Eu, chorando de emoção,
Beijei minha escolhida,
E relatei então a ela
Tudo que passei na vida:
“Estava eu, minha querida,
Em passeio intergalático,
Mas jamais me esquecia
Do seu sorriso simpático...
Não via chegar o dia
De meu amor lhe confessar.
E retornar então à Terra
Pra poder então te amar.
Quando eu parti, já tinha
Trinta anos de idade.
E você, adolescente,
Gozava da mocidade.
Mas meu Pai me foi amigo
Na viagem espacial:
Envelheci só cinco anos,
Devido à compressão temporal!
Enquanto que aqui na Terra,
Você chegou a minha idade!
Agora podemos viver
O nosso amor de verdade.”
Há mistérios que só o tempo
É capaz de desvendar...
Deus é senhor do tempo,
Há sempre tempo pra amar.
Isaías Gresmés 18/04/2009
Certo dia no passado,
Ela veio receosa
E sentou perto de mim,
Toda trêmula, nervosa.
Disse-me então, bem baixinho,
Que era meu seu coração.
Decidido e com jeito
Segurei a sua mão.
Não falei uma palavra.
Me virei e então parti...
Vinte anos se passaram...
E agora estou aqui.
A menina delicada,
Hoje é linda mulher.
Muito, muito emocionada,
Ainda jura que me quer.
Eu, chorando de emoção,
Beijei minha escolhida,
E relatei então a ela
Tudo que passei na vida:
“Estava eu, minha querida,
Em passeio intergalático,
Mas jamais me esquecia
Do seu sorriso simpático...
Não via chegar o dia
De meu amor lhe confessar.
E retornar então à Terra
Pra poder então te amar.
Quando eu parti, já tinha
Trinta anos de idade.
E você, adolescente,
Gozava da mocidade.
Mas meu Pai me foi amigo
Na viagem espacial:
Envelheci só cinco anos,
Devido à compressão temporal!
Enquanto que aqui na Terra,
Você chegou a minha idade!
Agora podemos viver
O nosso amor de verdade.”
Há mistérios que só o tempo
É capaz de desvendar...
Deus é senhor do tempo,
Há sempre tempo pra amar.
Isaías Gresmés 18/04/2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
NADA RESISTE AO BEM
NADA RESISTE AO BEM
Neste mundo poluído de mentes poluídas
Ainda resta a bondade nas pessoas esquecidas
Num meio hostil repleto de hostilidade
Ainda resta quem cultive pequenas mudas de bondade
Entre as ervas retorcidas, recobertas de espinho
A ave formosíssima da paz resolveu fazer seu ninho
Não há maldade capaz de resistir ao bem
Quem é bondoso não vê somente o mundo: vê mais além
Eu, passarinho, filhote da paciência
Busco um dia ser, igual a minha mãe, na essência
Isaías Gresmés 17/04/2009
Neste mundo poluído de mentes poluídas
Ainda resta a bondade nas pessoas esquecidas
Num meio hostil repleto de hostilidade
Ainda resta quem cultive pequenas mudas de bondade
Entre as ervas retorcidas, recobertas de espinho
A ave formosíssima da paz resolveu fazer seu ninho
Não há maldade capaz de resistir ao bem
Quem é bondoso não vê somente o mundo: vê mais além
Eu, passarinho, filhote da paciência
Busco um dia ser, igual a minha mãe, na essência
Isaías Gresmés 17/04/2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
ENTRA NA FILA
ENTRA NA FILA
Eu sou o escracho que solta o verbo
A língua solta que jamais vacila
Sou viga mestra, eu jamais envergo
Prá me ofender tem que entrar na fila
Meus versos são gravados na brita
Com o meu nobre sangue de guerreiro
E cada estrofe, que em meu peito grita
Causa estrondo neste mundo inteiro
Não cedo à fúria de gente maldosa
Que tem na alma só triste peçonha
Como a serpente – vil - maliciosa
Estes são traços de gente tristonha
Que sempre teve vida odiosa
E existência gris e enfadonha
Isaías Gresmés 02/04/2009
Eu sou o escracho que solta o verbo
A língua solta que jamais vacila
Sou viga mestra, eu jamais envergo
Prá me ofender tem que entrar na fila
Meus versos são gravados na brita
Com o meu nobre sangue de guerreiro
E cada estrofe, que em meu peito grita
Causa estrondo neste mundo inteiro
Não cedo à fúria de gente maldosa
Que tem na alma só triste peçonha
Como a serpente – vil - maliciosa
Estes são traços de gente tristonha
Que sempre teve vida odiosa
E existência gris e enfadonha
Isaías Gresmés 02/04/2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
PSEUDO-SÁBIO
Pseudo-sábio
Pseudo-sábio usa métrica para se expressar
Mas se esquece de medir as besteiras do seu pensar
Pseudo-sábio é um grande filho da puta
É igual ruma de bosta: fede mais quando cutuca
Pseudo-sábio é papagaio de pirata repetidor
Não pensa com a sua mente; nada diz de seu labor
Pseudo-sábio é um ser ignorante
Pensa com a cabeça dos outros, mas se julga um ser pensante
Pseudo-sábio julga ser um furacão
Mas na ordem das tempestades é chuvisco, é anão
Ele chega a duvidar que Deus seja o criador divino!
“Pensa” ele que a criação é obra do acaso! Oh estúpido menino!
Egocêntrico, egoísta, julga ser o maioral
Mas lhe falta humildade – qualidade que para o saber
É preciso ter: é fundamental
Isaías Gresmés 01/04/2009
Pseudo-sábio usa métrica para se expressar
Mas se esquece de medir as besteiras do seu pensar
Pseudo-sábio é um grande filho da puta
É igual ruma de bosta: fede mais quando cutuca
Pseudo-sábio é papagaio de pirata repetidor
Não pensa com a sua mente; nada diz de seu labor
Pseudo-sábio é um ser ignorante
Pensa com a cabeça dos outros, mas se julga um ser pensante
Pseudo-sábio julga ser um furacão
Mas na ordem das tempestades é chuvisco, é anão
Ele chega a duvidar que Deus seja o criador divino!
“Pensa” ele que a criação é obra do acaso! Oh estúpido menino!
Egocêntrico, egoísta, julga ser o maioral
Mas lhe falta humildade – qualidade que para o saber
É preciso ter: é fundamental
Isaías Gresmés 01/04/2009
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