O Alcoólatra
Como me sinto confuso
Quando bebo uma aguardente
Meus olhos vão pro poente
A razão esquece do fuso
Eu fico meio doidão
E de mim não tenho juízo
Esqueço-me do prejuízo
Pois meus sentidos são vãos
Será que bebo? Sou bebido?
Eu sou um tolo? Ou sou sabido?
Ou sou doente inconseqüente?
Resposta – olha a aflição
Daquele que é sem razão:
Pra beber é incompetente
Isaías Gresmés 12/07/2008
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