CANÇÃO PRÁ OCÊ MINHA NÊGA II
Oh Maria, eu te quero
Não me chame de pamonha
Deixa desse lero-lero
Pois ocê é sem vergonha
Vem Maria minha flô
Deixa eu fungar ocê
Gritar e te chamar de amô
Vem aqui meu bem querê
Oh Maria, quero ocê
Minha bela prifirida
Cum ocê quero fazê
A procriação da vida
Vem minha flô
Sem cirimonha
Pra mor di fazê amo
Vem Maria-sem-vergonha
Isperano ocê estou
Eu quero beijá ocê
I sinti o seu prefume
Vem aqui meu bem querê
Pra ispantá o meu ciúme
Oh Maria, eu te quero
Não me chame de pamonha
Deixa desse lero-lero
Pois ocê é sem vergonha
Vem minha flô
Sem cirimonha
Pra mor di fazê amo
Vem Maria-sem-vergonha
Isperano ocê estou
Isaías Gresmés 22/09/2009
Criei este espaço com o intuito de expor meu trabalho. Sinta-se em casa amigo. OBSERVAÇÃO: NÃO SE ESQUEÇA DE DEIXAR UM COMENTÁRIO. PRECISO DA SUA OPINIÃO, POIS ELA É MUITO IMPORTANTE PARA O MEU CRESCIMENTO LITERÁRIO. OBRIGADO.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Pelada
PELADA
Todo dia era igual
Sem ter hora marcada
Reuníamos todo mundo
E íamos para pelada
O campo era de terra
De superfície esburacada
Onde havia alegria
Nos pés da molecada
Cada líder escolhia
A turma a ser comandada
No pontapé inicial
A partida começava
O tempo era parceiro
De toda a meninada
Que fadiga não sentia
Nem com as horas passadas
Incidentes existiam
Como unhas arrancadas
Luxações, joelho roxo
Mas nada assustava, nada
O campinho de terra
Era a arena abençoada
Onde nós ali vibrávamos
A cada nova jogada
Às vezes faltando unhas
Ou com bocas ensanguentadas
Mas nada era um estorvo
Para a nossa cambada
Dos Coliseus de terra
Das favelas, das quebradas
Já nasceu até um rei
Que no campo enfeitiçava
E continuará assim
Enquanto houver pelada
Nos nossos campos de terra
De superfície esburacada
Surgirão novos guerreiros
Que hão de fazer jogadas
Que calarão os rivais
Nas arenas gramadas
Ah tempo, por que passou
Ah que coisa danada
Sonhando me senti moleque
Com alma até renovada
Tenho saudades de um tempo
Em que o tempo até parava
E eu feliz, com os amigos
Seguia a jogar pelada
Isaías Gresmés 16/09/2009
Todo dia era igual
Sem ter hora marcada
Reuníamos todo mundo
E íamos para pelada
O campo era de terra
De superfície esburacada
Onde havia alegria
Nos pés da molecada
Cada líder escolhia
A turma a ser comandada
No pontapé inicial
A partida começava
O tempo era parceiro
De toda a meninada
Que fadiga não sentia
Nem com as horas passadas
Incidentes existiam
Como unhas arrancadas
Luxações, joelho roxo
Mas nada assustava, nada
O campinho de terra
Era a arena abençoada
Onde nós ali vibrávamos
A cada nova jogada
Às vezes faltando unhas
Ou com bocas ensanguentadas
Mas nada era um estorvo
Para a nossa cambada
Dos Coliseus de terra
Das favelas, das quebradas
Já nasceu até um rei
Que no campo enfeitiçava
E continuará assim
Enquanto houver pelada
Nos nossos campos de terra
De superfície esburacada
Surgirão novos guerreiros
Que hão de fazer jogadas
Que calarão os rivais
Nas arenas gramadas
Ah tempo, por que passou
Ah que coisa danada
Sonhando me senti moleque
Com alma até renovada
Tenho saudades de um tempo
Em que o tempo até parava
E eu feliz, com os amigos
Seguia a jogar pelada
Isaías Gresmés 16/09/2009
domingo, 6 de setembro de 2009
Esgoto a céu aberto
De quatro em quatro anos
Vários ânus vão cagar
Na urna eletrônica
Sem antes raciocinar
Depois ficam reclamando
Quem mandou errado, obrar?
“Urna não é pinico”
Já dizia o Faustão
Por isso tenha juízo
Não seja um “vacilão”
Quem vota errado hoje
Não merece reclamação
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Onde a corrupção
Segue o seu rumo certo
Que é a cuia para cima
Do nosso vil congresso
Cada voto mal votado
Vira buraco na rua
Faz mais um abandonado
Dormir na calçada sua
Faz menina adolescente
Prostituir-se seminua
Faz humilde agricultor
Fugir para a cidade
Faz o pobre, eterno pobre
Por falta de escolaridade
Faz o povo acreditar
Que mentira é verdade
Quando chega a eleição
Sempre tem um espertinho
Que troca o seu voto
Por conta de um “favorzinho”
É mais um voto cagado
Na urna do “tinhosinho”
Quando chega ao congresso
O político ladrão
Logo se alia a outros
Em igual situação
Juntos formam a panelinha
Em prol da corrupção
II
O Brasil pode ter jeito
Mas seu destino é incerto
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Por conta de alguns tolinhos
Que votam em desonestos
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
De quatro em quatro anos
Vem político perverso
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Que prometem o impossível
Mas depois nos dão o resto
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Aumentam, na surdina
Seus salários no congresso
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
III
“O Brasil é o país do futuro”
Assim diz a profecia
Só chegará esse dia
Se não votarmos no escuro
Não vote em cima do muro
Não se venda a ninguém
Procure pensar além
Pois do todo você é parte
Não se venda à má arte
Vote certo e pratique o bem
Não deixemos a corrupção
Tomar conta do país
Votando num infeliz
Que sabemos que é ladrão
Isso não é boa ação
Nem pra si nem pra ninguém
Procure pensar além
Pois do todo você é parte
Não se venda à má arte
Vote certo e pratique o bem
IV
“Político bom nasceu morto”
Diz o dito popular
Portanto vote direito
Ou então vai amargar
Quatro anos de sofrimento
Sem que possa reclamar
Não cague na urna! Vote!
Mas não tenha a ilusão
De que tudo melhorará
Não caia nessa irmão
Político, no Brasil
Rima com corrupção
Mas votar ainda é
Uma boa opção
Pois assim, gradualmente
Aprenderemos a lição
De escolhermos, no voto
O que é MENOS LADRÃO
Não faça de seu voto
Um tolete fedorento
A urna não é pinico
Não seja um lazarento
Não venda o seu voto
Nem por um nem cem por cento
De quatro em quatro anos
Todos nós vamos votar
Lá, na urna eletrônica
Precisamos raciocinar
Depois já não adianta
Essa é a hora de acertar
Isaías Gresmés 6/09/2009
Vários ânus vão cagar
Na urna eletrônica
Sem antes raciocinar
Depois ficam reclamando
Quem mandou errado, obrar?
“Urna não é pinico”
Já dizia o Faustão
Por isso tenha juízo
Não seja um “vacilão”
Quem vota errado hoje
Não merece reclamação
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Onde a corrupção
Segue o seu rumo certo
Que é a cuia para cima
Do nosso vil congresso
Cada voto mal votado
Vira buraco na rua
Faz mais um abandonado
Dormir na calçada sua
Faz menina adolescente
Prostituir-se seminua
Faz humilde agricultor
Fugir para a cidade
Faz o pobre, eterno pobre
Por falta de escolaridade
Faz o povo acreditar
Que mentira é verdade
Quando chega a eleição
Sempre tem um espertinho
Que troca o seu voto
Por conta de um “favorzinho”
É mais um voto cagado
Na urna do “tinhosinho”
Quando chega ao congresso
O político ladrão
Logo se alia a outros
Em igual situação
Juntos formam a panelinha
Em prol da corrupção
II
O Brasil pode ter jeito
Mas seu destino é incerto
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Por conta de alguns tolinhos
Que votam em desonestos
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
De quatro em quatro anos
Vem político perverso
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Que prometem o impossível
Mas depois nos dão o resto
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Aumentam, na surdina
Seus salários no congresso
A política brasileira
É esgoto a céu aberto
III
“O Brasil é o país do futuro”
Assim diz a profecia
Só chegará esse dia
Se não votarmos no escuro
Não vote em cima do muro
Não se venda a ninguém
Procure pensar além
Pois do todo você é parte
Não se venda à má arte
Vote certo e pratique o bem
Não deixemos a corrupção
Tomar conta do país
Votando num infeliz
Que sabemos que é ladrão
Isso não é boa ação
Nem pra si nem pra ninguém
Procure pensar além
Pois do todo você é parte
Não se venda à má arte
Vote certo e pratique o bem
IV
“Político bom nasceu morto”
Diz o dito popular
Portanto vote direito
Ou então vai amargar
Quatro anos de sofrimento
Sem que possa reclamar
Não cague na urna! Vote!
Mas não tenha a ilusão
De que tudo melhorará
Não caia nessa irmão
Político, no Brasil
Rima com corrupção
Mas votar ainda é
Uma boa opção
Pois assim, gradualmente
Aprenderemos a lição
De escolhermos, no voto
O que é MENOS LADRÃO
Não faça de seu voto
Um tolete fedorento
A urna não é pinico
Não seja um lazarento
Não venda o seu voto
Nem por um nem cem por cento
De quatro em quatro anos
Todos nós vamos votar
Lá, na urna eletrônica
Precisamos raciocinar
Depois já não adianta
Essa é a hora de acertar
Isaías Gresmés 6/09/2009
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