Foi no ventre de
Maria
Que o Pai veio deixar,
Aquele que, então
seria,
O amor a nos guiar.
Nasceu numa manjedoura,
Cercado por animais,
Sob as mãos
protetoras
De José, o seu bom
pai.
Guiados por uma "estrela"
De brilho encantador,
Os reis magos, ao
vê-la,
Acharam nosso senhor.
Foram lá testemunhar
O nascimento do
Divino:
Belchior, Baltazar e
Gaspar.
Presentearam o menino.
Escapou, mas por um
triz
De Herodes, o
mandatário;
Sujeito vil, infeliz,
Um completo
sanguinário!
Ao saber das
profecias
Que anunciavam no
momento,
Sobre a vinda do
Messias,
Gritou para os quatro
ventos:
“Matem todos os
meninos,
Sem dó e sem
clemência!”
E logo seus
assassinos
Cumpriram a má
sentença...
José fugiu com Maria
Para a cidade de
Belém:
Aonde, então, nasceria
O sinônimo do Bem!
Cresceu fazendo a
bondade,
Semeando ensinamento.
E falava, com
propriedade,
Sobre o Deus do
firmamento...
Curou olhos da
cegueira;
Fez o aleijado andar;
Levou a paz
verdadeira
Apenas com o olhar!
Multiplicou o peixe e
o pão
Para quem sentia fome,
Somente com a oração
A Deus, o santo nome!
Devolveu o morto à
vida,
Com o intuito de
ensinar
Que até esta ferida
O amor pode curar!
Ensinou que o amor
É o caminho a trilhar,
Pois, com Ele não há
dor
Que possa se propagar.
Mostrou que a bondade
Precisa ser praticada.
Porque ela é caridade,
Uma coisa abençoada.
Praticou a caridade
Cada dia do seu dia.
E enfatizou, em
verdade,
Que viver assim valia.
Ensinou que a
salvação,
Na caridade, estaria.
E alertou que esta
lição,
Por certo, nos
salvaria.
Mas o mal se fez
presente
Na vida do Salvador:
E com traição demente
Prenderam nosso
Senhor!
Trinta nicas de
dinheiro
Foi o que Judas
recebeu,
Para trair o
Verdadeiro,
O bondoso Galileu!
À morte foi condenado,
Mas bem antes já
sabia,
Que seria denunciado
Por aquele que O
beijaria...
Judas foi o infeliz
Que entregou nosso
Senhor.
Pois sua fé, sem raiz,
Não viu Nele o amor!
Foi numa sexta-feira
Que ele foi
crucificado,
Lá no monte da
caveira,
Por um grupo de
soldados...
Barganharam a sua
vida
À soltura de um
ladrão.
Uma troca mal
escolhida
Que ficou como lição!
Dos dois lados de Jesus
Foram postos dois
ladrões;
Cada um na sua cruz
Sofriam suas punições.
Um deles se
arrependeu
E disse, com alta voz:
“Tu és o filho de
Deus
For favor, olhai por
nós!”
“Meu amigo, acreditai
No que vos digo de
coração:
Hoje vos vereis meu
Pai
E a mim seu vosso
irmão!”
Sentindo a vida
esvair,
Jesus, enfim reclamou:
Alguns puderam ouvir
(Por que Deus o
abandonou?).
Mas antes de morrer,
Fez do verbo perdoar,
Na sua escala
percorrer
Seu mais alto patamar!
Seu corpo foi
sepultado
Com singelo funeral.
Mas com três dias
passados,
Vence a morte
triunfal!
Jesus sempre viverá
Em quem o tem por
devoção.
E para sempre reinará
Na vida do bom
cristão.
Jesus Cristo é a estrada
Que conduz à salvação.
Percorremo-La, de
mãos dadas
Pois todos somos irmãos!
ISAÍAS GRESMÉS, 07/04/2012
ISAÍAS GRESMÉS, 07/04/2012
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