domingo, 6 de setembro de 2009

Esgoto a céu aberto

De quatro em quatro anos
Vários ânus vão cagar
Na urna eletrônica
Sem antes raciocinar
Depois ficam reclamando
Quem mandou errado, obrar?

“Urna não é pinico”
Já dizia o Faustão
Por isso tenha juízo
Não seja um “vacilão”
Quem vota errado hoje
Não merece reclamação

A política brasileira
É esgoto a céu aberto
Onde a corrupção
Segue o seu rumo certo
Que é a cuia para cima
Do nosso vil congresso

Cada voto mal votado
Vira buraco na rua
Faz mais um abandonado
Dormir na calçada sua
Faz menina adolescente
Prostituir-se seminua

Faz humilde agricultor
Fugir para a cidade
Faz o pobre, eterno pobre
Por falta de escolaridade
Faz o povo acreditar
Que mentira é verdade

Quando chega a eleição
Sempre tem um espertinho
Que troca o seu voto
Por conta de um “favorzinho”
É mais um voto cagado
Na urna do “tinhosinho”

Quando chega ao congresso
O político ladrão
Logo se alia a outros
Em igual situação
Juntos formam a panelinha
Em prol da corrupção

II
O Brasil pode ter jeito
Mas seu destino é incerto
A política brasileira
É esgoto a céu aberto

Por conta de alguns tolinhos
Que votam em desonestos
A política brasileira
É esgoto a céu aberto

De quatro em quatro anos
Vem político perverso
A política brasileira
É esgoto a céu aberto

Que prometem o impossível
Mas depois nos dão o resto
A política brasileira
É esgoto a céu aberto

Aumentam, na surdina
Seus salários no congresso
A política brasileira
É esgoto a céu aberto

III

“O Brasil é o país do futuro”
Assim diz a profecia
Só chegará esse dia
Se não votarmos no escuro
Não vote em cima do muro
Não se venda a ninguém
Procure pensar além
Pois do todo você é parte
Não se venda à má arte
Vote certo e pratique o bem

Não deixemos a corrupção
Tomar conta do país
Votando num infeliz
Que sabemos que é ladrão
Isso não é boa ação
Nem pra si nem pra ninguém
Procure pensar além
Pois do todo você é parte
Não se venda à má arte
Vote certo e pratique o bem

IV
“Político bom nasceu morto”
Diz o dito popular
Portanto vote direito
Ou então vai amargar
Quatro anos de sofrimento
Sem que possa reclamar

Não cague na urna! Vote!
Mas não tenha a ilusão
De que tudo melhorará
Não caia nessa irmão
Político, no Brasil
Rima com corrupção

Mas votar ainda é
Uma boa opção
Pois assim, gradualmente
Aprenderemos a lição
De escolhermos, no voto
O que é MENOS LADRÃO

Não faça de seu voto
Um tolete fedorento
A urna não é pinico
Não seja um lazarento
Não venda o seu voto
Nem por um nem cem por cento

De quatro em quatro anos
Todos nós vamos votar
Lá, na urna eletrônica
Precisamos raciocinar
Depois já não adianta
Essa é a hora de acertar

Isaías Gresmés 6/09/2009

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