A DEPILADORA
-Vamos meu querido, confie em mim!
-Sei não, ainda me lembro da última vez... você quase que me mata!
-Ora, não seja exagerado! – vamos, eu prometo que vou ser mais cuidadosa... vem, deita aqui!
E assim, João era mais uma vez convencido pela esposa, depiladora profissional, a fazer sua barba com cera. O pobre coitado certamente já havia se esquecido da última vez...
Para você, caro leitor, que obviamente não sabe deste ocorrido, eu, o narrador desta história, revelar-te-ei o episódio em questão:
Numa tarde ensolarada
De um dia de verão
Lá vem Maria contente
Com um documento na mão
Correu para encontrar com ela
O seu marido João
JOÃO
Oh Maria, já acabou
Seu curso de depilação?
Agora você já pode
Exercer a profissão?
Oh amor, que coisa boa
Tremo até de emoção!
MARIA
Pois é meu esposo amado
Agora posso trabalhar
E pra mostrar-te que aprendi
Sua barba vou depilar
Seu rosto ficará lisinho
Somente para eu beijar
JOÃO
Oh Maria,minha flor
Assim fico ouriçado
Então me depila logo
Pois eu quero ser beijado
Manda brasa minha nega
Nesse seu negão safado
Maria, toda feliz, puxa João pela mão até a salinha que ele mesmo preparou para ela começar a trabalhar assim que terminasse o curso. Ligou a panela térmica para derreter a cera. Dirigiu-se até o rádio e sintonizou a rádio preferida do marido. Por “coincidência” estava tocando “Tocata e fuga em ré menor” de J. S. Bach e, João, todo feliz, comentou:
JOÃO
Oh Maria, minha deusa
Até Bach veio olhar
As suas mãos de princesa
Que irão me depilar
“Tocata e fuga em ré...”
Que mais posso desejar?
A música tocando, João , todo feliz, destilando os mais lindos elogios para amada e ela, mais feliz ainda, pediu para que ele deitasse na maca. Começou então a fazer uma carinhosa e instigante massagem em seu amado. João já estava pensando em, tão logo acabasse a sessão de depilação, levar a Maria para o quarto e solicitar muito mais do que beijos no seu rosto depiladinho...
Maria vai até a panela e certifica-se que a cera já está no ponto.
MARIA
Vamos começar querido?
Só vai doer um pouquinho
Mas fique calmo, meu nego
Que puxo devagarinho
E quanto a cera sair
Em seguida eu dou-lhe um beijinho
JOÃO
Tudo bem meu grande amor
Macho eu sou, vou aguentar!
Por isso mande a cera
Pois eu quero te beijar
E depois vamos pro quarto
Para, um pouco, “descansar”
MARIA
(Rindo) Nego ousado!
A tocata e fuga... de Bach já estava quase terminando. Maria pega a “pazinha” de madeira, mergulha-a na cera quente, dirige-a na direção do marido (que se encontrava de olhos fechados, sorriso nos lábios, só pensando no final, no final!).
Maria passa a cera em uma área de mais ou menos nove centímetros quadrados do rosto de João.
– Que quentinha!, balbucia João...
A doce esposa assopra de leve o rosto do seu amado... Ele se arrepia todo... Agora ela levanta, de leve uma pontinha da cera... João apenas solta um “Ai”... Maria segura a pontinha com toda sua força e puxa.
JOÃO
Aaaaaaaaaaaaaaaaai!
Sua louca, quer me matar?!
Já pode parar com isso
Pois não vou mais depilar
Se eu soubesse que era assim
Não iria nem começar!
Maria tentou convencer o marido dizendo que era “normal” sentir um “pouco” de dor, porém ele não quis mais conversa.
Agora, passados mais de três anos, João está de novo deitado na maca... O que será que vai acontecer hein?
FIM – ISAÍAS GRESMÉS, 04/03/2011
Criei este espaço com o intuito de expor meu trabalho. Sinta-se em casa amigo. OBSERVAÇÃO: NÃO SE ESQUEÇA DE DEIXAR UM COMENTÁRIO. PRECISO DA SUA OPINIÃO, POIS ELA É MUITO IMPORTANTE PARA O MEU CRESCIMENTO LITERÁRIO. OBRIGADO.
sexta-feira, 4 de março de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Se
Se...
Se o funk do Rio é música
Meu peido é sinfonia
Se pichação é arte
Fotocópia é fotografia
Falei só alguns “merréis”
Eu sou o vulgo Gresmés
Mas me chamo Isaías
Isaías Gresmés, 21/02/2011
Se o funk do Rio é música
Meu peido é sinfonia
Se pichação é arte
Fotocópia é fotografia
Falei só alguns “merréis”
Eu sou o vulgo Gresmés
Mas me chamo Isaías
Isaías Gresmés, 21/02/2011
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
O CÍRCULO
O CÍRCULO
Em uma simples volta de compasso
Desenhamos a perfeição
Pois ela delimita o espaço
Que Deus reservou à criação
O círculo, o seu nome, traz simbolicamente
O Saber de Deus em sua forma
Porque, sendo infinito, aparentemente
Na razão de seu “π”, em infinito se transforma
Do centro à periferia
É o raio que se apresenta
Sendo fundamental via
À forma que se movimenta
Raio mais raio, os dois
Resulta no diâmetro
Guarde esta lição, pois
É elementar parâmetro
Do diâmetro faça a partida
Em volta da perfeição
E terás, com a estrada vencida
A circunferência na sua mão
Pegue então o resultado
Para com o diâmetro dividir
O “π” será então revelado
Com sua sina de só ir
Empreste duas vezes, do “π”, o valor
E multiplique pelo raio, com paciência
Então terás por todo esse labor
Todo o comprimento da circunferência
Preste atenção na dica final
Multiplique o “π” pelo raio ao quadrado
E terás o tamanho da área total
Num número lindo que é seu resultado
Isaías Gresmés, 11/02/2011
Em uma simples volta de compasso
Desenhamos a perfeição
Pois ela delimita o espaço
Que Deus reservou à criação
O círculo, o seu nome, traz simbolicamente
O Saber de Deus em sua forma
Porque, sendo infinito, aparentemente
Na razão de seu “π”, em infinito se transforma
Do centro à periferia
É o raio que se apresenta
Sendo fundamental via
À forma que se movimenta
Raio mais raio, os dois
Resulta no diâmetro
Guarde esta lição, pois
É elementar parâmetro
Do diâmetro faça a partida
Em volta da perfeição
E terás, com a estrada vencida
A circunferência na sua mão
Pegue então o resultado
Para com o diâmetro dividir
O “π” será então revelado
Com sua sina de só ir
Empreste duas vezes, do “π”, o valor
E multiplique pelo raio, com paciência
Então terás por todo esse labor
Todo o comprimento da circunferência
Preste atenção na dica final
Multiplique o “π” pelo raio ao quadrado
E terás o tamanho da área total
Num número lindo que é seu resultado
Isaías Gresmés, 11/02/2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
MEU SONHO PARA O NOVO ANO
MEU SONHO PARA O NOVO ANO
Ei, você que se inicia
Seja complacente com meus sonhos que são grandes
Seja camarada para com eles que são muitos
Eu espero ano, que eles, os meus sonhos,
Brotem feito grama após a primeira chuva de verão
E que você amigo seja o adubo a fertilizá-los
Que os votos de dias prósperos que recebi
Se transformem em brisa amena para os meus sonhos
E que eu continue sonhando mesmo quando acordado
Ei amigo, você que se inicia
Seja o presente do meu presente
Para o meu futuro a cada novo dia
Isaías Gresmés, 05/01/2011
Ei, você que se inicia
Seja complacente com meus sonhos que são grandes
Seja camarada para com eles que são muitos
Eu espero ano, que eles, os meus sonhos,
Brotem feito grama após a primeira chuva de verão
E que você amigo seja o adubo a fertilizá-los
Que os votos de dias prósperos que recebi
Se transformem em brisa amena para os meus sonhos
E que eu continue sonhando mesmo quando acordado
Ei amigo, você que se inicia
Seja o presente do meu presente
Para o meu futuro a cada novo dia
Isaías Gresmés, 05/01/2011
segunda-feira, 7 de junho de 2010
E lá se foi o meu amor...
E lá se foi o meu amor...
Nas salgadas gotas de lágrimas
Que escorriam dos meus olhos
Pintei você
E nas pegadas nítidas que seus lindos pés
Deixavam para trás
Para trás fiquei também
E hoje, nas lembranças que assombram minha mente
Tornei-me cativo
Cativo de você
Isaías Gresmés 07/06/2010
Nas salgadas gotas de lágrimas
Que escorriam dos meus olhos
Pintei você
E nas pegadas nítidas que seus lindos pés
Deixavam para trás
Para trás fiquei também
E hoje, nas lembranças que assombram minha mente
Tornei-me cativo
Cativo de você
Isaías Gresmés 07/06/2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
O MAL SEMPRE SERÁ FREGUÊS DO BEM
O mal é freguês do bem,
Pois às forças benfazejas,
Sempre será ele um “Zé Ninguém”...
O bem e o homem vão além,
Para sanar as malvadezas
Que em nossa Terra se mantêm...
O mal é serviço malfeito.
O bem é o reparo perfeito.
Isaías Gresmés 2/06/2010
Pois às forças benfazejas,
Sempre será ele um “Zé Ninguém”...
O bem e o homem vão além,
Para sanar as malvadezas
Que em nossa Terra se mantêm...
O mal é serviço malfeito.
O bem é o reparo perfeito.
Isaías Gresmés 2/06/2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
PASSAM-SE OS ANOS, MUDA-SE A IDADE...
PASSAM-SE OS ANOS, MUDA-SE A IDADE...
Passam-se os anos, muda-se a idade
E a alma bebê, essa, fica lá atrás...
Isto é fato, mas não pode jamais
Ser um motivo de infelicidade!
Viver o momento é linda atitude.
Não dê importância à velhice iminente,
Pois não há na Terra um só ser vivente
Que goze para sempre a juventude!
Que venha a vida! Sucedam-se os anos:
Uns nos acertos, outros nos enganos;
Ora amistosos, às vezes, hostis;
Que nada, nada, vai me esmorecer!
E a vida, a vida, essa, eu irei viver
Para realizar o que ainda não fiz.
ISAÍAS GRESMÉS 19/05/2010
Passam-se os anos, muda-se a idade
E a alma bebê, essa, fica lá atrás...
Isto é fato, mas não pode jamais
Ser um motivo de infelicidade!
Viver o momento é linda atitude.
Não dê importância à velhice iminente,
Pois não há na Terra um só ser vivente
Que goze para sempre a juventude!
Que venha a vida! Sucedam-se os anos:
Uns nos acertos, outros nos enganos;
Ora amistosos, às vezes, hostis;
Que nada, nada, vai me esmorecer!
E a vida, a vida, essa, eu irei viver
Para realizar o que ainda não fiz.
ISAÍAS GRESMÉS 19/05/2010
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