SENTADO NO TRONO...
Sentado no trono, após um segundo
Tempo que, aliás, é muito, já basta
Começo a sentir o cheiro oriundo
Da merda que sai em forma de pasta
Eu olho o monte que boia no fundo
Em torno do vaso de aparência gasta
E sinto por dentro um alívio profundo
Por ter defecado uma merda tão vasta
O odor fedorento da bosta cagada
É só o resquício de uma rabada
Que eu devorei na noite anterior
E, agora, depois de ter sido alimento
E de dar sua parcela para o meu sustento
Reduziu-se a dejeto de forte fedor
Isaías Gresmés, 20/03/2011
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